domingo

Bullyng, você já sofreu?

Um acontecimento recente marcou a história de uma escola na cidade do Rio de Janeiro e de todo o Brasil, pela brutalidade e violência. Um rapaz simples, de aparente vida normal, sem razão ou motivos aparentes, resolveu fazer justiça com as próprias mãos. O motivo? Antigos maus tratos de colegas de escolas que o excluíam e o rejeitavam praticando violência psicológica com objetivo de intimidar e agredir, traduzido como BULLYNG. Segundo o que alegou o próprio assassino em registros escritos deixados em sua casa. Desde então, esse passou a ser o assunto mais comentado do momento.
A comissão  de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou  um projeto de lei para que os estabelecimentos de ensino, públicos ou privados, adotem estratégias de prevenção e combate a práticas de intimidação e agressão recorrentes entre os integrantes da comunidade escolar, conhecidas como bullying. Para o autor do projeto, senador Gim Argello, os malefícios podem ser piores quando acontece na escola  "por afetar indivíduos de tenra idade, cuja personalidade e sociabilidade estão em desenvolvimento".
"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo". Segundo Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). E, diante da abrangência que o tema tem tomado, educadoras da educação infantil, também estão atentas para tal prática, já que o bullyng ultrapassa a barreira da idade. A preocupação de nós educadoras infantis, começa já, buscando interromper a  prática agressiva ou pretensiosa das crianças mesmo ainda pequenos e mesmo sem entender o que sua prática pode causar para o outro.
Caso queira saber mais sobre o assunto acesse:
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml
Ana Paula Leal Loiola Falanga 

8 comentários:

  1. Nunca passei por isso, mas tenho presenciado algumas vezes essa atitude!! Tenho trabalhado muito essa questão com minha turminha, pois acredito que a mudança começa dentro de nossa sala de aula!! Parabéns pelo blog. Assunto bem importante.

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  3. Geralmente o que chama a atenção do professor é o aluno mais agitado, o quieto nem sentem sua falta. Passei por isso com meu filho aos 9 anos, que era super tímido e introvertido, mas era dele!!! Hoje ele tem 13,continua tímido, já está em outra escola e os colegas lhe aceitam do jeito que ele é.

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  4. parabéns, pelo tema, todos nós já sofremos algum tipo de comentário maldoso, devemos proteger nossas crianças.

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  5. Realmente Fabíola, temos que nos educar para nos atentarmos a todos. Nós professores devemos nos aperfeiçoar sempre, e ficar sempre atentos. Cada criança tem uma particularidade, e cada um tem seu jeitinho especial.
    Fica a dica pra nos deixar atentos! Obrigada.

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  6. Parabéns a todas nós Eliane, a toda equipe!

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  7. Sou professora e hoje já superei essa experiência do passado. QUando adolescente gostava de um garoto na mesma escola que estudava. Era apaixonada pelo rapaz. Ele sabia que eu gostava dele, mas ele sempre me esnobava e me chamava de gorda. Até que um dia ele me insultou com palavras duras. Me desiludi e esqueci.
    Hoje ele é um homem obeso.kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    E eu, muito feliz! Um marido magro e lindo e três lindas filhas.

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  8. O BULLYNG sofrido por crianças e adolescentes na escola, lhes tira a alegria e a inocência de pensar que todos são iguais e merecem respeito. Essa prática acontece, geralmente, de forma sutil, sem que um adulto possa intervir, ou mesmo pense que as consequências podem ser tão desastrosas.
    O pior de tudo é que não é só na escola. Esses pequenos são vítimas até mesmo de seus próprios pais, que incapazes de lidar com as diferenças, muitas vezes agridem seus filhos verbalmente, fazendo-os se sentirem inferiores.
    Atitudes desse tipo deixam sequelas irreparáveis para o resto da vida. Num caso como o ocorrido na escola de Realengo-RJ, as coisas tomam uma proporção enorme que traz esse problema à tona. Mas as consequências estão aí, todos os dias, em vários lares, sem que ninguém se conscientize e tome providências a respeito.
    Pensemos na educação de nossos filhos, quem os tem e quem ainda não os tem, porque esse problema precisa ser erradicado da sociedade com educação no lar, na escola, na rua, na televisão, ensinando as crianças (e os adultos também, por que não?) a aprender a lidar e aceitar que somos todos diferentes e devemos respeitar uns aos outros, haja vista que a diversidade enriquece nossa sociedade.

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